Uma voltinha pelo mercado vira logo um estresse...
Venho hoje ( com profunda frustração e revolta) pedir que nos ajudem a divulgar, na esperança que um dia isso chegue aos ouvidos das principais indústrias de alimentos como Unilever , Jasmine , Nestle , Coca-cola , Oetker , Liane , Prodasa , entre outras tantas, com vistas a ampliar o rol de alimentos aos quais os alérgicos possam ter acesso.
Toda as vezes que vamos introduzir um alimento na dieta dos nossos filhos , lemos o que mesmo ??? Ah sim, o famoso rótulo! Pois é aí, onde nossas dificuldades se agravam.
Além das informações omitidas, as que existem, muitas vezes são desencontradas... Posso listar aqui, os problemas mais recorrentes que tenho encontrado nesta minha jornada:
1-O rótulo da embalagem não corresponde à descrição dos ingredientes descritos nos sites das empresas, deixando a credibilidade com a mesma comprometida.
2-Os termos que descrevem a composição do produto dificultam a compreensão dos leigos (há uma série de denominações para derivados da proteína do leite e da soja, por exemplo) e ficamos sem sabem se podemos confiar em um produto ou não.
3- Outro problema recorrente é quando ligamos na empresa para checar as informações e nos deparamos com o total despreparo e conhecimento por parte dos atendentes (sejam funcionários de SAC, sejam funcionários diretamente ligados na produção), e quando insistimos nos questionamentos, apenas nos respondem com o clássico “tem traços", como quem quer calar o consumidor, mas sem se preocupar efetivamente com o tema. Opa mas tem ou não tem? Porque nem os atendentes sabem o que falam e novamente ficamos perdidas e voltamos à estaca ZERO, ficando inviabilizadas de ampliar a variedade da alimentação dos alérgicos.
4 - Muitas vezes, quando questionamos os serviços de atendimento das empresas somos obrigados a engolir tolices como "procure um profissional da área médica que lhe oriente sobre o que o seu filho pode comer". Opa! Mas o médico também vai confiar na embalagem ou então no site, certo!?!? Sem falar que ele (o médico) não pode assegurar ou repassar informações sobre composições, fidelidade de rotulagens, procedimentos de higienização e compartilhamento de maquinários nas produções desta empresa. E, daí, voltamos à estaca ZERO.
5 - Finalmente, ainda no que diz respeito ao relacionamento consumidor-empresa, temos que "explicar" que alergia a proteína do leite é DIFERENTE de intolerância a lactose, e que muitos produtos seguros ao consumo de intolerantes poderiam vir a pôr em sério risco a saúde, e até a vida, de um alérgico.
Muitas vezes acabamos nos arriscando em oferecer produtos industrializados aos nossos filhos e, infelizmente, muitas vezes acabamos vivenciado reações alérgicas e temos que correr atrás do prejuízo (medicamentos, consultas médicas, noites em claro e, o que é pior, maior sensibilização do organismo de nossos pequenos).
COM A SAÚDE NÃO SE BRINCA! PRECISAMOS QUE AS EMPRESAS SEJAM ATENTAS A ESTE LADO: RÓTULAR OS INGREDIENTES DE FORMA CORRETA É UM DEVER COM A SOCIEDADE. ROTULAR CORRETAMENTE OS TRAÇOS REPRESENTARIA O VERDADEIRO INTERESSE DAS EMPRESAS (SERÁ?) DE PRODUZIREM PRODUTOS SEGUROS PARA OS SEUS CONSUMIDORES.
CONTAMOS COM SUA AJUDA NA DIVULGAÇÃO DESSE MANIFESTO!